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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A PARTÍCULA DIVINA... e DEUS

A Partícula Divina é o apelido dado ao Bóson Divino ou "Bóson de Higgs" (para insatisfação de muitos cientistas) e, consiste numa das 32 partículas previstas pelo Modelo Padrão da Física, teoria que, nos anos 60, unificou finalmente as equações relativas à força nuclear forte e fraca dos átomos e o eletromagnetismo, três das quatro forças fundamentais da Natureza, sendo a quarta, a força da gravidade, esta, já bem conhecida anteriormente.
Como vimos antes, os físicos não questionam esses valores, são valores dados para o nosso universo e que, se fossem minimamente modificados, o universo não funcionaria -  “Princípio Antrópico Forte”. O Bóson de Higgs é uma homenagem ao físico britânico Peter Higgs, um dos cientistas responsáveis pela formulação do Modelo Padrão e, só falta a comprovação da existência dessa partícula para que o modelo se torne completo, bem formulado e aceitável pelos cientistas.
O Bóson de Higgs é “menor” do que prótons, neutros, elétrons ou mesmo que os hádrons (menores subpartículas atômicas) e é a sub-partícula responsável por dar massa a tudo que existe no universo, tornando a famosa equação de Einstein, E=mc2 realmente verdadeira. Sem ela, a matéria não existiria, nós não existiríamos, obviamente, e tudo seria apenas energia viajando na velocidade da luz.
Desde a década de 60, que os cientistas sabem que no universo nascente, no chamado “tempo de Planck”, a 10 elevados a menos quarenta e três segundos do início do cosmos (o algarismo 1 precedido de 43 zeros), havia uma simetria absoluta, a chamada “simetria primordial” (seria o Inominável, Deus?). A simetria se manifestava pela presença no Universo nascente de partículas elementares que evoluíam quatro a quatro e que foram denominadas de glúons. Esses glúons eram de massas nulas e rigorosamente semelhantes, ou seja, absolutamente simétricos.
A simetria, então, foi quebrada por algum motivo que os cientistas ainda desconhecem e uma das explicações propostas é exatamente a do físico britânico Peter Higgs. Segundo ele, existiriam partículas fantasmas não detectáveis, cujo papel consistiu em quebrar a simetria primordial que reinava entre os “quanta originais”. Hoje, a partícula que falta ser descoberta é exatamente o Bóson de Higgs, apelidada de “Partícula Divina”.
As experiências para se comprovar a existência da única partícula que falta entre as 32 propostas para entendermos o quebra cabeças da nossa formação estão sendo realizadas no Cern – “Centro Europeu de Pesquisas Nucleares”, situado na fronteira entre a Suiça e a França e, consiste num acelerador de partículas subatômicas de 32 km de extensão, para se tentar repetir as condições do nosso universo nascente, logo após o Big-Bang.
É provocada uma aceleração de prótons no grande acelerador, que finalmente se chocam e emitem sub-partículas, dentre as quais, provavelmente, o Bóson de Higgs, sendo que este tem uma vida muito efêmera, difícil de ser detectada, escondendo-se muito bem no meio de outras partículas que também são formadas.
Mas, hoje, a excitação dos cientistas é justificada, pois, agora, existe apenas 1% de probabilidade de que o que eles detectaram como sendo a Partícula de Deus procurada, não seja verdadeiro; e com uma margem de erro de 0,1%. Então, provavelmente, no próximo ano, o Modelo Padrão do universo estará completo e comprovado e aí, poderemos entender um pouco melhor como Deus trabalhou e trabalha na construção do(s) universo(s).
Porém, o Bóson de Higgs é apenas uma das jogadas do intricado e complexo tabuleiro de xadrez de Deus. Na verdade, estamos ainda arranhando, começando a entender melhor como funciona o universo e, podemos dizer que já sabemos muito em relação o que sabíamos no passado e até a bem pouco tempo atrás, mas, quase nada em relação à nossa realidade e ao nosso futuro.
Aqui, vale, então, uma ressalva importante, pois, muitos, inclusive, alguns religiosos, pensam que não deveríamos querer entender os “mistérios insondáveis de Deus”, assim como, muitos acham até hoje que o homem não poderia ter ido à lua (muitos acham até que o homem nunca foi à lua, e muita “gente boa”).
Mas, como se diz popularmente, “não devemos ou podemos confundir alhos com bugalhos”: ao homem, será sempre permitido estudar e compreender a criação, ou seja, o universo criado e a natureza, e isto é feito através da ciência dos homens e de seu conhecimento científico. O que o homem nunca poderá estudar ou entender é a Causa Primária, ou seja, o Princípio Inteligente (e Afetivo) do Universo, Deus, ou o Criador Universal, nunca poderemos estudá-lo.
Então, o homem poderá sempre estudar os efeitos, e como não há efeito sem causa, e isto é um axioma lógico da natureza, concluímos que a Causa, ou Deus, é o criador de tudo, ou seja, do(s) universo(s) criado(s). Concluímos, ainda, que as pesquisas devem continuar, e não só no âmbito da física, mas, em todos os setores de atuação do homem, como na medicina, engenharia, astronomia, ou mesmo, no estudo de outros seres inteligentes do universo, “para a glória de Deus”, como os religiosos gostam de dizer.
Apesar de que, os que negam a Deus, os ateus, vão continuar achando e teimando que o universo é fruto do puro acaso. O problema é que o acaso existe mesmo, ele faz parte da realidade das jogadas e isto confunde os incautos, que não percebem que quem joga os dados marcados é o próprio Criador, que trapaceia o tempo todo com os homens, para desafiá-los, testá-los e para pô-los à prova.

PS: Este texto não é de minha autoria, recebi de um amigo e lamentavelmente não tenho o autor para dar os créditos.

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