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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Ninguém é Substituível

Recebi de um amigo, já conhecia o texto, que infelizmente desconheço o autor, publiquei-o para propagar a "idéia".

Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.
Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível"!
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.
Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.
De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E Beethoven?
- Como? - o encara o diretor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?

Silêncio…

O funcionário fala então:
- Ouvi essa estória esses dias, contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar. Então, pergunto: quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico?

O rapaz fez uma pausa e continuou:

- Todos esses talentos que marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, mostraram que são sim, insubstituíveis. Que cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Não estaria na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe, em focar no brilho de seus pontos fortes e não utilizar energia em reparar seus erros ou deficiências?

Nova pausa e prosseguiu:

- Acredito que ninguém se lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico… O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos. Mas cabe aos líderes de uma organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços, em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.

Continuou.

- Se um gerente ou coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de técnico de futebol que barraria o Garrincha por ter as pernas tortas, ou Albert Einstein por ter notas baixas na escola, ou Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.

Olhou a sua a volta e reparou que o Diretor, olhava para baixo pensativo. Voltou a falar.

- Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados… Apenas peças… E nunca me esqueço de quando o Zacarias, dos Trapalhões, que foi pra outras moradas. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... E hoje, para substituí-lo, chamamos…ninguém…Pois nosso Zaca é insubstituível.” – concluiu, o rapaz e o silêncio foi total.
 

  É possível encontrar novos funcionários para as vagas dos que saíram, novos amigos para amenizar a falta dos que estão distantes, novos amores para os corações partidos... Eles, entretanto, nunca terão a mesma essência dos que ficaram para trás
 

 NO MUNDO SEMPRE EXISTIRÃO PESSOAS QUE VÃO TE AMAR PELO QUE VOCÊ É… E OUTRAS… QUE VÃO TE ODIAR PELO MESMO MOTIVO… ACOSTUME-SE A ISSO.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

E vamos ao Ano Novo de mudanças.

Neste ano temos muitas coisas realmente novas, novo Presidente, novos ministros, novos secretários, novos governadores, ou seja, a turma que realmente governa, que tem o poder da "caneta" foi trocada com a ratificação da nação. Muitos esperam as mudanças anunciadas e prometidas, outros tantos não acreditam nestas mudanças e promessas e ainda torcem contra. Será que devemos ou precisamos acreditar nas mudanças e reformas políticas dos políticos? Estes dias me questionaram se eu acreditava na "turma", e eu respondi: caro amigo acredito desconfiando para não me decepcionar, mas sobre alguns assuntos realmente continuo cético, não acredito. Como vou acreditar que alguns políticos gastam mais do que ganharão nos 4 anos de governo ou de assembléia, por exemplo? Seria muito para minha parca inteligência racional de engenheiro. Inconcebível, as contas não fecham, as razões deste disparate não "conjuminam". E ai vem a pergunta: Porque gastar mais do que vou ganhar? Investimento? como! Só se for investimento reverso com um alto grau de patriotismo não é mesmo? Mas ai vem uma linhagem de políticos e diz: Fomos financiados pela iniciativa "privada", até entendo que alguns, mas alguns mesmo, tenham toda a boa vontade e honestidade de investir em um programa de governo, em uma plataforma de mudanças, mas o que realmente acontece é que empresário não perde nunca, ele investe e quer seu retorno, seus dividendos.
Mas voltando a nossa conversa inicial, as mudanças, a coisa nova. Realmente torço pelo país, pelo povo, que este seja beneficiado pelo poder público. Esta é a missão de todo poítico não só da minoria honesta.
E enfrentemos tudo e todos com honra e glória.